Política

Senador bolsonarista entra na mira do STF

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Zequinha Marinho é suspeito de integrar uma organização criminosa responsável pela pratica grilagem em territórios indígenas no Pará  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 30/06/2024, às 08h29   Cadastrado por Daniel Serrano



O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu da Justiça Federal do Pará, na última sexta-feira (28), uma investigação contra o senador Zequinha Marinho (Podemos). O parlamentar é suspeito de integrar uma organização criminosa responsável pela pratica grilagem em territórios indígenas no estado. A informação da coluna de Guilherme Amado, no site Metrópoles.

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De acordo com a publicação, a investigação teve início em agosto de 2022, após o Ibama realizar uma inspeção na Terra Indígena Ituna-Itatá. No local, foi encontrados cinco barracos, veículos e mais de 50 pessoas desmatando o local para a formação de um loteamento ilegal.

As investigações identificaram que a invasão era liderada por Jassônio Leite, apontado como um dos maiores grileiros de terras indígenas na Amazônia.

Zequinha Marinho passou a ser envolvido no caso após serem identificadas ligações do senador com Jassônio Leite.

“No transcorrer das investigações, constatou-se que os crimes teriam sido liderados por Jassônio Leite, o qual possui fortes ligações com o Senador Zequinha Marinho, e que por meio de um de seus assessores estaria fazendo uso da função pública para interferir diretamente nos interesses econômicos que colidem com a demarcação da terra indígena Ituna-Itatá”, diz trecho da ação enviada ao STF, assinada pelo juiz federal Leonardo Araújo de Miranda Fernandes.

A investigação chegou ao Supremo por esta conectada a outra investigação sobre o senador envolvendo suspeitas de grilagem no Pará. As ações tem a ministra Cármen Lúcia como relatora.

Zequinha Marinho disputou o governo do Pará nas eleições de 2022 pelo PL e contou com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro. O senador deixou o partido em maio deste ano e se filiou ao Podemos.

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