Política
A cada dois anos, o cortejo em celebração ao 2 de Julho, data magna da Independência da Bahia, além dos marcantes aspectos político, histórico e cultural, recebe ares de "esquenta pré-eleitoral". Como em outubro, os soteropolitanos vão escolher o novo ocupante do Palácio Thomé de Souza, parcela considerável de quem for reverenciar os caboclos e os demais heróis da independência baiana estarão de olho também nos ainda pré-candidatos a prefeito que irão ao campo de batalhe com reforços e com a claque treinada.
Ao BNEWS, o prefeito Bruno Reis (União Brasil), que tentará a reeleição em outubro, preferiu comentar o orgulho que tem em participar dos atos deste 2 de Julho como prefeito. "Para mim é sempre motivo de honra e orgulho poder participar das celebrações do 2 de Julho, e ainda mais por ser prefeito da nossa capital", disseo prefeito. “Sem sombra de dúvidas, a Independência da Bahia resultou na Independência do Brasil. Se hoje nós vivemos num estado democrático, se o Brasil avançou de várias conquistas, desde a sua independência nos últimos 200 anos, se o povo passou a ter condições de reconstruir seu próprio destino, sua própria história, a Bahia foi decisiva para isso. Quando você enaltece, valoriza e reconhece a história, você faz com que ela seja transmitida de geração para geração, de forma que as pessoas tenham cada vez mais orgulho dessa data e do que ela representa", disse Bruno Reis.
O pre-candidato do PSOL, Kleber Rosa, falou o que pensa sobre a celebração da data cívica em ano eleitoral. "Dois de Julho, em ano eleitoral, termina sendo uma data muito importante para o calendário político. A gente está se organizando para marcar presença da nossa federação, PSOL e Rede juntos. Vamos levar nossas pré-candidaturas todas, vamos mobilizar os movimentos sociais, os movimentos sem-teto, movimento sindical e participar do desfile demarcando nossas presenças", disse o psolista.
Rosa salientou a necessidade de chamar a atenção "para a necessidade de Salvador construir uma história diferente a partir do ano que vem com um novo prefeito, com um novo projeto que garanta qualidade de vida para a população. Essa vai ser a nossa demarcação, nossa forma de reverenciar a luta do povo baiano pela independência brasileira, afirmando a necessidade de continuar lutando por dignidade e por qualidade de vida para o nosso povo".
Geraldo Júnior aposta no 2 de Julho, com a presença de Lula, como uma estratégia de atrair para si o eleitorado mais de esquerda, cuja parte considerável torce o nariz para a pré-candidatura do atual vice-governador da Bahia pela Prefeitura de Salvador. Em conversa com a imprensa, o emedebista espera que se repita o efeito Lula, como em 2022, quando Jerônimo Rodrigues, então pré-candidato a governador, ainda estava atrás. “Dois anos atrás, poucas pessoas acreditavam na nossa vitória [Geraldo e Jerônimo Rodrigues para o governo da Bahia]. Hoje, Lula é presidente e a Bahia continua avançando”, disse.
"No dia 2, nós vamos caminhar juntos; imagine uma grande caminhada, comemorando a resistência, a independência e a luta. O Brasil voltou a sorrir, restabelecemos a autoestima do cidadão brasileiro e do cidadão baiano, com o presidente Lula lá, com o governador Jerônimo aqui, ao lado do senador Jaques Wagner, do ministro Rui Costa, Otto Alencar, Ângelo Coronel", destacou o pré-candidato.
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