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Enteado de líder de famosa igreja relata abusos psicológicos: "Me deixou pelado na sacada"

Nathan relatou episódios de abusos psicológicos e agressões de que foi vítima do padrasto - Reprodução | Bola de Neve
Nathan relatou um dos episódios de abusos psicológicos e agressões de que foi vítima do padrasto  |   Bnews - Divulgação Nathan relatou episódios de abusos psicológicos e agressões de que foi vítima do padrasto - Reprodução | Bola de Neve
Alex Torres

por Alex Torres

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Publicado em 29/06/2024, às 18h53 - Atualizado às 19h13



Nathan Gouvêa, enteado do líder e fundador da igreja Bola de Neve, Rinaldo Pereira — ou apóstolo Rina, relatou um dos episódios de abusos psicológicos e agressões de que foi vítima. Ele contou que chegou a ser obrigado pelo padrasto a ficar pelado na sacada da casa de praia como castigo.

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As declarações de Nathan foram feitas em entrevista ao portal UOL. Ele contou que o caso da sacada aconteceu quando ele tinha 7 anos.

“Estávamos eu e um amigo na casa de praia dançando aquela música ‘Olha a Onda’. Ele viu e ficou extremamente irritado, me bateu e deixou, eu e meu amigo, pelados numa sacada. Dava para todo mundo ver. Ficamos assim por horas’, disse.

Nathan ainda contou que, quando era mais novo, achava normal os castigos. Aos 8 anos, a punição teria se repetido. “Era bem novinho, coisa de uns 8 anos. Morávamos em um apartamento todo de vidro, no terceiro andar e, mais uma vez, ele me deixou de castigo, pelado". 

Outra situação revelada pelo enteado aconteceu quando ele teria colocado um CD úmido dentro do videogame. Segundo Nathan, ele teria, inclusive, chutes na cabeça pela atitude.

“Para cada vez que eu tentava fazer o jogo funcionar e não dava certo, ele me dava um chute na cabeça”. Em outros episódios em que os dois jogavam videogame juntos, o enteado também relatou ameaças sofridas por cometer muitas faltas no jogo.

Por meio de nota, a defesa de Rinaldo negou “categoricamente as falsas afirmações”. Além disso, a equipe acredita que todas as denúncias se mostrarão “infundadas” após as investigações do Ministério Público e da Justiça.

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