O que era para ser um jogo para encher o torcedor brasileiro de esperança em relação à Copa do Mundo de 2014, que será disputada no país acabou surtindo efeito contrário. Diante de um Morumbi lotado, a Seleção Brasileira recebeu a África do Sul e encontrou dificuldades para vencer com o placar magro de 1 a 0.
O sul-africanos não se intimidaram por estarem enfrentando o único país pentacampeão Mundial fora de casa, inclusive tiveram a primeira grande chance do jogo. Aos 11 minutos Gaxa depois de uma tabela invadiu a área sozinho e apareceu cara a cara com o goleiro Diego Alves, que interceptou a bola. Cinco minutos depois o Brasil respondeu com uma forte cabeçada do zagueiro Dedé, espalmada pelo goleiro Khune.
O jogo ficava a maior parte do tempo com as equipes tocando a bola, sem criarem grandes oportunidades. Na etapa final a África do Sul teve a 2ª melhor chance do jogo. Parker fez linda jogada, deixou David Luiz para trás e tocou para o meio da área, mas Dedé jogou a bola para escanteio. Aos 18 minutos uma substituição mudou a história da partida, Leandro Damião deu lugar ao ex-atacante do Vitória, Hulk.
Aos 29 minutos após cobrança de escanteio David Luiz chutou, Khune defendeu, na sobra Hulk soltou uma bomba de esquerda para abrir o placar. O Brasil ainda chegou a ter uma boa chance com Paulinho, que chutou por cima do gol, mas a vitória acabou sendo pelo placar mínimo, o que causou irritação de quem estava presente no estádio e vaio a seleção.
Brasil 1 X 0 África do Sul
Local: Morumbi, São Paulo (SP)
Data: 07 de setembro de 2012
Árbitro: Nestor Pitana (ARG)
Auxiliares: Diego Bonfa e Gustavo Rossi (ARG)
Cartões Amarelos: Dedé e Hulk (BRA), Chabangu Gaxa, Khune e Dikgacoi (AFS)
Público/Renda: 51.538 público total/ R$ 3.929.765,00
Gol: Hulk, aos 28'/2ºT
Brasil: Diego Alves, Daniel Alves, Dedé, David Luiz e Marcelo (Alex Sandro, aos 15'/2ºT); Rômulo (Paulinho, aos 18'/2ºT), Ramires, Oscar e Lucas (Jonas, aos 26'/2ºT); Neymar e Leandro Damião (Hulk, aos 18'/2ºT). Técnico: Mano Menezes
África do Sul: Khune, Gaxa, Sangweni, Khumano e Masenamela; Ndlovu (MacCarthy, aos 32'/1ºT e depois Parker, aos 42'/1ºT), Dikgacoi, Tshabalala e Furman (Mahlangu, aos 13'/2ºT); Serero e Chabangu (Letsholonyane, aos 10'/2ºT). Técnico: Gordon Igesund
