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Veja quem são os ex-executivos das Americanas alvos de investigação por fraude bilionária

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Quatorze ex-executivos estão na lista da PF e dois são tidos como foragidos  |   Bnews - Divulgação Divulgação
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

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Publicado em 27/06/2024, às 09h52 - Atualizado às 10h04



No total, catorze ex-executivos da Lojas Americanas são alvo, nesta quinta-feira (27), da Operação Disclosure, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nas investigações das fraudes contábeis de R$ 25 bilhões dentro da holding brasileira do segmento de varejo.

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A notícia foi divulgada em reportagem dos principais veículos nacionais, a exemplo do portal g1. Deste total, dois acusados que estão foragidos no exterior são Anna Christina Ramos Saicali , ex-diretora da companhia e Miguel Gomes Pereira Sarmiento Gutierrez, ex-CEO. Seus nomes serão incluídos na Difusão Vermelha da Interpol, a lista dos mais procurados do mundo.

Os outros ex-executivos que são alvos de buscas são: Anna Christina da Silva Sotero, Carlos Eduardo Rosalba Padilha, Fabien Pereira Picavet, Fábio da Silva Abrate, Jean Pierre Lessa e Santos Ferreira, João Guerra Duarte Neto, José Timotheo de Barros, Luiz Augusto Saraiva Henriques, Marcio Cruz Meirelles, Maria Christina Ferreira do Nascimento, Murilo dos Santos Correa e Raoni Lapagesse Franco Fabiano.

Segundo a reportagem, a 10ª Vara Federal Criminal ainda determinou o bloqueio de R$ 500 milhões em bens dos envolvidos.

Segue, abaixo, a nota divulgada pela Americanas sobre o ocorrido:

“A Americanas reitera sua confiança nas autoridades que investigam o caso e reforça que foi vítima de uma fraude de resultados pela sua antiga diretoria, que manipulou dolosamente os controles internos existentes. A Americanas acredita na Justiça e aguarda a conclusão das investigações para responsabilizar judicialmente todos os envolvidos.”

Para que se possa entender melhor como funciona o esquema de fraude por parte dos ex -executivos, de acordo com informações da Polícia Federal, “ os resultados financeiros do conglomerado eram maquiados, a fim de demonstrar um falso aumento de caixa e consequentemente valorizar artificialmente as ações das Americanas na bolsa. Com esses números manipulados, os executivos recebiam bônus milionários por desempenho e obtiam lucros ao vender as ações infladas no mercado financeiro”, diz a matéria do g1.

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