Justiça

Desembargador fica em sinal de alerta após negar prioridade a advogada grávida

Reprodução/TRT-4
A advogada alegou ter ficado cerca de sete horas para realizar seu depoimento na audiência  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TRT-4

Publicado em 01/07/2024, às 06h24   Pedro Moraes



Após ter o direito à preferência negado por, ao menos, cinco vezes, a advogada Marianne Bernardi deve receber um retorno positivo nos próximos dias. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deu prazo de cinco dias para que o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4) relate as providências que serão tomadas.

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A situação aconteceu em uma sessão da 8ª Turma do TRT-4, na última quinta-feira (27). O desembargador Luiz Alberto Vargas negou as solicitações feitas pela profissional de direito, de 27 anos, que está grávida de cerca de oito meses.

Além disso, as negativas ocasionaram uma espera superior à sete horas para a realização da sustentação oral. Na ocasião, a advogada relatou que enfrentou um mal-estar.

“O momento mais humilhante e constrangedor foi quando tive que me levantar e expor a minha barriga para comprovar a gravidez perante todos os presentes após o desembargador duvidar de minha palavra. Grosseria e falta de respeito foram recorrentes ao longo do dia”, mencionou Marianne, em manifestação.

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