Política
Publicado em 08/06/2024, às 08h23 Renan Olaz/CMRJ Pedro Moraes
Repleta de informações valiosas, a delação premiada de Ronnie Lessa entregou detalhes da morte de Marielle Franco. Um deles envolveu a tentativa de execução em um momento anterior ao dia do assassinato dela e do motorista Anderson Gomes. Preso pela execução do crime, o ex-PM revelou que, inicialmente, o plano era de executá-la em 2017.
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O início do monitoramento da vítima aconteceu em setembro de 2017, quando ela residia no centro do Rio de Janeiro. Tal informação aconteceu após o sigilo da delação, ocorrida em 2023 na Polícia Federal (PF), ser retirado nesta sexta-feira (7), pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Apesar da projeção, o prédio onde ela morava, segundo Lessa, estava localizado em “uma área de difícil acesso”. Ele afirmou que havia “policiais andando na calçada” com frequência na região.
Um dos detalhes é que o imóvel não tinha estacionamento, já que não havia como saber se a ex-vereadora, por exemplo, guardava o carro no local ou na rua.
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