Política

Depois de pedir "pelo amor de Deus" para ser ouvido, acusado de morte de Marielle silencia em algumas perguntas

Fernando Frazão/Agência Brasil
Fernando Frazão/Agência Brasil

Publicado em 04/06/2024, às 08h14   Cadastrado por Lucas Pacheco



Após implorar "pelo amor de Deus", por meio de um bilhete, ao ministro Alexandre de Moraes, para prestar seu depoimento, o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ), acusado de ser mentor do assassinato da veradora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, se calou duas vezes durante sua oitiva de cerca de quatro horas, na Polícia Federal, nesta segunda-feira (03). 

Inscreva-se no canal do BNews no WhatsApp.

Primeiro, Rivaldo Barbosa se negou a responder sobre o suposto recebimento de propina numa operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, em 2012. A acusação foi feita pelo miliciano Orlando Curicica, próximo aos irmãos Brazão, que também está preso. 

Em outro momento, o delegado também silenciou após os questionamentos  acerca de duas empresas de segurança, de sua propriedade, sobre as quais a Polícia Federal aponta indícios de lavagem de dinheiro.

Segundo Rivaldo, seus advogados orientaram que ele ficasse calado em qualquer pergunta que não tivesse relação com a acusação da morte de Marielle Franco. 

Rivaldo foi preso em março deste ano depois da delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa apontá-lo como mentor dos assassinatos da vereadora do PSOL e de seu motorista Anderson Gomes. A PF o apontou, em seu relatório final, como um dos três mandantes do assassinato da parlamentar.

Antes do início do depoimento, o  ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) pediu que o depoimento fosse gravado em vídeo e áudio. Porém, seu pedido só foi aceito para a gravação em aúdio. 

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp