Política

Relator da LDO diz que emendas não passarão de R$ 50 bilhões; entenda

Jefferson Rudy/Agência Senado
O senador Confúcio Moura (MDB/RO) reuniu-se com os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais)  |   Bnews - Divulgação Jefferson Rudy/Agência Senado
Davi Lemos

por Davi Lemos

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Publicado em 24/06/2024, às 21h06



O senador Confúcio Moura (MDB/RO) disse que as emendas parlamentares impositivas não vão impactar as contas públicas mais que R$ 50 bilhões em 2025. O emedebista, que é o relator do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) do próximo ano, disse, em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (24), que a proposta deve ser definida até agosto para coincidir com as discussões da Lei Orçamentária.

“Não vai impactar além disso. Tudo vai ainda acontecer nesses últimos dias de julho, porque o recesso é estimado para o dia 17 [de julho] se a gente conseguir fechar a LDO nesse prazo. Ou, senão, fica para agosto para coincidir e ter um debate aproximado entre a Lei de Diretrizes e a Lei Orçamentária”, declarou o senadora, após sair de reunião com os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

O senador defendeu "bom-senso" para não ultrapassar esse limite dos R$ 50 bilhões. "“As contas públicas que estão em xeque. Não há uma fartura de recursos. As vinculações são grandes. As despesas obrigatórias [estão] cada vez mais arrochando o governo. Os recursos discricionários (não obrigatórios) [estão] cada vez menores. O bom-senso tem que falar mais alto”, declarou.

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