Polícia Federal não sabe o que fazer com dinheiro apreendido com aliado de Arthur Lira

A Polícia Federal ainda não conseguiu dar um destino aos R$ 4 milhões encontrados no cofre da empresa de um aliado do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), por suspeitas de desvios de verbas do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) em Alagoas.

O caso ocorreu no âmbito da operação Hefesto, realizada em junho de 2023. A quantidade em dinheiro foi encontrada em um cofre situado em uma propriedade do policial civil e empresário Murilo Sergio Jucá Nogueira Junior, de 45 anos.

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A operação investiga suspeitas de desvios de verbas do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) em Alagoas. O dinheiro, em tese, deveria ser devolvido ao dono, após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, anular a operação e mandar destruir todas as provas produzidas pela PF.

De acordo com informações da coluna de Malu Gaspar, do jornal O Globo, o dinheiro está depositado em uma conta judicial desde setembro do ano passado e até agora não apareceu ninguém para reivindicá-lo. Policiais federais afirmam, a destinação incerta ocorre porque os envolvidos no caso não têm como comprovar a origem dos valores.