Política

Jerônimo Rodrigues revela estar "inquieto" com o ritmo das obras da ponte Salvador-Itaparica

Joilson Cesár / BNews
Apesar da insatisfação com o andamento do projeto, o governador garantiu que ele vai sair do papel ainda em sua gestão  |   Bnews - Divulgação Joilson Cesár / BNews
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 18/06/2024, às 13h18



Após ter dado a autorização para das início às obras do VLT de Salvador, existe a expectativa para que as obras da ponte que liga a capital baiana à Ilha de Itaparica também comecem a sair do papel.

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Em entrevista coletiva após uma reunião com representantes da Companhia Aérea Air France – KLM, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) revelou estar “inquieto” com o ritmo das obras da ponte Salvador-Itaparica, que ainda estão em processo de sondagem do solo.

“Eu fico contente com essas ações, mas fico inquieto pelo ritmo. Eu sei que é preciso fazer sondagem pra poder fazer o anteprojeto, o projeto executivo, e assim começarem as obras, mas nessa última ida do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro [da Casa Civil] Rui Costa à China, eu solicitei que eles pudessem fazer um apelo ao presidente Xi Jinping, ao governo chinês, que nos ajudasse”, disse o governador, que, apesar de querer ver a obra sair do papel o quanto antes, apontou para um possível desdobramento nos próximos dias.

“É possível que a gente possa desdobrar. Ainda estamos em negociação. Espero que a gente possa, essa semana ou a outra, logo depois do São João, ter alguma novidade sobre o desdobramento e a agilidade desse processo”, declarou.

Jerônimo Rodrigues ainda reforçou o seu desejo de ver a obra ser executada ainda em seu governo e garantiu que tomará a decisão que for preciso para ver a construção iniciada.

"Sabemos que é uma ponte cara, teve um prejuízo muito grande com a pandemia. Foi orçado um valor, a pandemia segurou a obra e, naturalmente, [é fazer] uma conta para recompor exige mexer no contrato e é isso que nós estamos fazendo. Os chineses estão solicitando que a gente possa rever o valor e nós estamos dispostos a ver isso, porque, se houver um destrato, a demora [para realizar a obra] é maior”, disse.

"Eu terei a coragem de tomar a decisão que for preciso para que a gente possa fazer acontecer a ponte. Mas se for preciso qualquer movimentação como fizemos como o VLT, [farei]. A Bahia me elegeu para tomar decisões”, acrescentou.

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