Política

Governo Lula tem melhor arrecadação em quase 30 anos após aumento de impostos; saiba valores

Marcelo Camargo / Agência Brasil
Nos cinco primeiros meses deste ano, a arrecadação federal bateu recorde histórico para o período  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo / Agência Brasil
Thiago Teixeira

por Thiago Teixeira

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Publicado em 28/06/2024, às 16h53



As medidas de aumento de impostos adotadas pela equipe econômica do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), desde de 2023, têm gerado boas cifras aos cofres federais. Nos cinco primeiros meses de 2024, a arrecadação federal bateu recorde histórico para o período - melhor desempenho arrecadatório em quase 30 anos. 

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Em maio de 2024 (último mês fechado) a arrecadação federal somou R$ 202,9 bilhões, recorde para o mês desde o início da série histórica (iniciada em 1995), segundo balanço da Receita Federal.

Inclusive, a arrecadação tende a aumentar com a aprovação da chamada “taxa das blusinhas”, que inclui a taxação de 20% para as compras internacionais de até US$ 50 (cerca de R$ 250).

Quando observada a arrecadação de janeiro a maio, as cifras bateram R$ 1,09 trilhão, em valores não corrigidos pela inflação, e R$ 1,1 trilhão, em valores corrigidos pela variação dos preços. Isso representa um crescimento real (acima da inflação) de 8,72% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a arrecadação somou R$ 1,01 trilhão.

No mesmo período do ano passado, a arrecadação federal subiu apenas 1,02% de 2022 para 2023. Em 2020, no contexto da pandemia de Covid-19, houve recuo de quase 12%. De 2020 para 2021, houve recuperação, com a arrecadação subindo 21% de janeiro a maio.

Esse desempenho positivo se deve a uma série de medidas propostas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e aprovadas pelo Congresso Nacional. De acordo com a Receita, o aumento este ano pode ser explicado por fatores macroeconômicos, como o retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis e a tributação dos fundos exclusivos (os chamados offshores).

No entanto, as fortes chuvas que devastaram parte do Rio Grande do Sul, por outro lado, representaram uma queda de R$ 4,4 bilhões na arrecadação. O Fisco indicou, porém, que parte da arrecadação no estado gaúcho perdida em maio pode ser recuperada “após o término do prazo de diferimento”. No entanto, não há projeção.

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