Política

Ex-primeira-dama afirma que apresentará sugestões ao PL do Aborto

Isac Nóbrega / PR
Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama afirmou proporá melhorias no texto  |   Bnews - Divulgação Isac Nóbrega / PR

Publicado em 25/06/2024, às 11h21 - Atualizado às 11h50   Cadastrado por Lucas Pacheco



Em vídeo publicado nas redes sociais, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) afirmou ser contra a condenação de mulheres que interrompam a gravidez depois de 22 semanas. Segundo ela, a penalização deve ocorrer para quem realizar ou auxiliar o procedimento. Michelle disse ainda que irá propor sugestões ao PL do Aborto. 

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“Mesmo tratando de adultos, na minha visão, alguns pontos do projeto de lei precisariam ser melhor abordados e outros necessitariam ser reformulados com a cuidadosa observância de que a mãe, vítima de estupro, e o bebê não podem ser penalizados com as eventuais alterações da lei”, disse.

A presidente do PL Mulher afirmou que irá falar pessoalmente com o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), autor da proposta, para “apresentar algumas sugestões e firmar alguns posicionamentos”.

Ela defendeu o aumento da pena para estupradores e também a castração química e sugeriu a volta da obrigatoriedade da  apresentação de boletins de ocorrência para a realização do aborto legal.

“A mulher vítima do estupro passa por uma experiência horrível e isso deve ser seriamente considerado, com empatia, quando se vai julgar quaisquer condutas de sua parte que são, na maioria das vezes, atos de desespero”, afirmou.

Mesmo afirmando ser contra a penalização da vítima, Michelle Bolsonaro defendeu a resolução do Conselho Federal de Medicina que proibiu médicos de realizar a assistolia fetal depois de 22 semanas. 

A ex-primeira-dama aproveitou ainda para criticar o presidente Lula (PT) e chamou seu governo de “abortista”.

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