Política

Direto de Brasília: CPI para investigar 'gabinete do ódio' de Lula já tem 60 assinaturas

Lara Curcino / BNews
Informação foi concedida ao BNews, nesta quarta (12), pelo líder da Oposição na Câmara  |   Bnews - Divulgação Lara Curcino / BNews
Lara Curcino, direto de Brasília

por Lara Curcino, direto de Brasília

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Publicado em 12/06/2024, às 19h48 - Atualizado às 19h50



A CPI das Milícias Digitais, para investigar um suposto "gabinete do ódio" no governo Lula, já soma 60 assinaturas em poucas horas de coleta. A informação foi concedida ao BNews pelo líder da Oposição na Câmara dos Deputados, Filipe Barros (PL-PR), nesta quarta-feira (12). 

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Para ser instaurada, a CPI precisa ter um requerimento que reúna, no mínimo, 171 assinaturas de parlamentares. 

Filipe Barros acredita que o tema tem força para sair do papel, ao invés de seguir o caminho de vários outros requerimentos para instalação de CPI, que morreram na praia. 

"Tenho a convicção de que vamos conseguir os votos necessários para a criação dessa CPI e depois vamos fazer a articulação para que aconteça, de fato, para que saia do papel, seja instalada e que a gente possa investigar esses fatos gravíssimos dessa verdadeira milícia digital montada pelo governo. Acredito que [a CPI] tem força [para ser instaurada]. São fatos, não ilações. Temos indícios o suficiente", disse ele.

O suposto "gabinete da ousadia" (similar ao chamado gabinete do ódio, do governo Bolsonaro), foi revelado nesta terça (11) pelo Estadão. As denúncias apontam que um comitê, liderado pela Secretaria de Comunicação e pelo ministro Paulo Pimenta (PT), faz reuniões diárias e mantém um esquema de disseminação de notícias falsas que beneficiem o governo federal e prejudiquem adversários políticos.

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