Política
O baiano Augusto Aras teria sido indicado, em 2019, pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) como procurador-geral da República (PGR) por causa da resistência ao nome dele pelo então ministro da Justiça, Sérgio Moro (União Brasil-PR), atualmente senador (União Brasil-PR).
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A informação consta no livro “O Procurador”, do jornalista Luís Costa Pinto, que foi escrito a partir de entrevistas com Aras e outras pessoas. Segundo o livro, que será lançado no dia 4 de julho, Bolsonaro disse a Aras que Moro havia sido “decisivo” para a escolha do nome do novo procurador-geral.
A fala teria ocorrido durante uma reunião no Palácio da Alvorada em 4 de setembro de 2019. Na época, o então ministro da Justiça teria sugerido a Bolsonaro indicar qualquer nome para o cargo, exceto Aras, em quem teria dito não confiar. Ainda segundo o livro, Bolsonaro teria dito que não lhe importava a opinião de Moro e em seguida teria dado uma gargalhada.
Não fica claro o motivo da rejeição do presidente à opinião do ministro. Moro pediu demissão do cargo em abril de 2020. Acusou Bolsonaro de crime de responsabilidade por tentar ter acesso a informações sigilosas da Polícia Federal (PF). Mas, em 2022, Moro apoiou Bolsonaro na disputa eleitoral contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O livro ainda destaca diversos acontecimentos, como o fim da Lava Jato, atuação de Bolsonaro na pandemia, contenção de policiais militares, atiradores de elite do STF e antecipação da diplomação de Lula.
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