Polícia

Vídeo: Adolescentes invadem cemitério e retiram cadáver de túmulo

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Três adolescentes, com idades entre 14 e 17 anos, gravaram o momento em que acessam um cemitério em Piraquara  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 23/06/2024, às 07h35   Rebeca Silva



Três adolescentes, com idades entre 14 e 17 anos, invadiram um cemitério em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, e retiraram um cadáver do túmulo. As adolescentes gravaram um vídeo com o celular, fazendo comentários sobre o estado do cadáver.

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No vídeo, as adolescentes debocham da situação e dizem que gostariam de encontrar um bebê.

"Olha a cabeça", "Nossa, que nojo!", "Olha, ele morreu de terno, será que morreu no casamento?" e "Eu queria encontrar um bebê", dizem as adolescentes.

Diante do ocorrido, a polícia civil informou que os agentes foram até a casa da família das jovens. Ao saber da situação, os familiares das adolescentes pediram desculpas pela conduta das adolescentes.

Segundo informações da RICtv, que acompanhava o depoimento das jovens na delegacia, o pai de uma das adolescentes pediu desculpas pelo ocorrido.

"Eu me sinto muito mal porque a gente tem entes queridos enterrados também. Foi uma falta de consideração. Eu peço desculpas à população, eu sei que tem muita gente revoltada, eu entendo. O pessoal falou que nós somos pais irresponsáveis, mas não somos irresponsáveis, somos trabalhadores. Infelizmente aconteceu. Agora ela vai falar com a delegada e vai ter que arcar com as consequências", afirmou o pai.

Outro homem, que também é pai de uma das adolescentes, lamentou o ato das jovens e pediu perdão à toda a comunidade de Piraquara.

"O que elas me relataram é que elas estavam andando na rua próximo a esse cemitério e resolveram entrar. E passando pelo local onde estava esse túmulo, viram que ele estava aberto. E a curiosidade delas foi tocar nesses restos mortais da pessoa que estava ali e puxar para fora. Coisa inadmissível também. Então, a gente pede desculpas à sociedade, a todo o povo, que nos perdoem e perdoem elas também, porque são adolescentes", conta.

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