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Publicado em 19/06/2024, às 22h43 Victória Valentina
O livro "Menino Marrom", de Ziraldo, foi suspenso temporariamente de atividades das escolas de Conselheiro Lafaiete, região central de Minas Gerais, após pressão de pais de alunos que acharam o conteúdo da obra "agressivo". A decisão foi publicada nesta quarta-feira (19) pela prefeitura da cidade.
Publicado em 1986, o livro conta a história de dois amigos, um negro e um branco, que desejam, juntos, entender as cores. Eles buscam saber o que é branco e o que é preto e se isso os torna diferentes. Além disso, aborda temas como diversidade, respeito e amizade.
Para os pais dos alunos, porém, alguns trechos dos livro induzem crianças "a fazer maldade": "'Temos que fazer o pacto de sangue!'". Um deles foi até a cozinha buscar uma faca de ponta para furar os pulsos".
Em nota compartilhada nas redes sociais, a prefeitura de Conselheiro Lafaiete disse que a obra de Ziraldo "é um recurso valioso na educação, pois promove discussões importantes sobre respeito às diferenças e igualdade" e "aborda de forma sensível e poética temas como diversidade racial, preconceito e amizade".
Porém, "diante das diversas manifestações e divergência de opiniões", a Secretaria Municipal de Educação solicitou a suspensão temporária dos trabalhos realizados sobre a obra, "a fim de melhor readequação da abordagem pedagógica, evitando assim interpretações equivocadas".
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