Líder de igreja evangélica Bola de Neve é denunciado por ex-funcionária por importunação sexual

Rinaldo Pereira, conhecido como Apóstolo Rina, líder da igreja evangélica Bola de Neve, foi denunciado por uma ex-funcionária por importunação sexual. A vítima, que fez a denúncia nesta sexta-feira (21), relatou à polícia que o crime aconteceu em 2017. As informações são do Metrópoles.

Em boletim de ocorrência, a mulher contou que trabalhava na igreja e, em 2012, foi chamada para trabalhar na casa de Rinaldo. Segundo ela, o apóstolo sempre a chamava até o último andar da casa, local onde tinha uma academia e sala de TV.

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Ainda conforme nos registros policiais, a vítima contou que, nesses momentos, Rinaldo ficava sem camisa, pedia ajuda com alongamentos e massagens. De acordo com a mulher, o líder religioso também a massageava e, em alguns momentos, aproximava as mãos de seus seios. Com a aproximação, disse se sentir constrangida e manipulada, sem conseguir reagir, uma vez que o via como figura paterna, já que não tinha pais.

Em uma das aproximações, em 2017, a mulher contou que Rinaldo a puxou pelo braço. Desta vez, porém, ela conseguiu reagir, se desvenciliando e gritando: "Me solta, seu animal", saindo com marcas nos braços. Passado um tempo, o apóstolo voltou a se aproximar, dizendo que "tudo não passou de um mal-entendido". 

Após os episódios, a vítima continuou trabalhando para a igreja, mas em home office, indo para a casa do líder religioso apenas uma vez na semana. Ela contou que se isolou, ficou confusa e depressiva, passando a fazer acompanhamento psicológico.

Em nota, a defesa do Apóstolo Rina negou as acusações e disse confiar na apuração “isenta e técnica” da Polícia Civil e do Ministério Público. Ao Metrópoles, os advogados ainda garantiram que vão processar a ex-funcionária por denunciação caluniosa.

Histórico

Rinaldo Pereira foi acusado por lesão corporal, violência psicológica, ameaça, injúria e difamação por sua ex-mulher, a cantora gospel Denise Seixas. Ela disse ter sofrido várias agressões, como socos no rosto, cadeira arremessada e ameaças para manter relações sexuais com o pastor. A Justiça concedeu uma medida protetiva à vítima.