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Equipe do SBT fica no meio de um tiroteio durante reportagem

Reprodução/SBT
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Melissa Lima

por Melissa Lima

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Publicado em 28/05/2024, às 20h40



Uma equipe de reportagem do SBT precisou se esconder de um tiroteio durante uma operação da Polícia Militar no Complexo da Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (28). 16 escolas fecharam por conta da ação e não houve registros de feridos.

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O repórter Jackson Silva e um cinegrafista acompanhavam os policiais militares na operação quando, chegando em um dos acessos ao Morro da Fé, os agentes foram recebidos a tiros e as equipes tiveram que se esconder em muros e em um veículo parado no local.

"Uma cena tão brutal como essa. Um cenário de guerra. Eu fui obrigado a deitar no chão como forma de me proteger. Nossa equipe chegou na Rua Aimoré já com coletes, os policiais foram com uma retroescavadeira para retirar as barricadas. No acesso ao morro, de lá de cima, os traficantes metralharam, atiraram muito. Eu deitei no chão, me arrastei e procurei um pneu de um carro que estava atravessado na rua como forma de me proteger. Mais de 40 minutos de intensa troca de tiros", disse o repórter ao programa 'SBT Rio'

"Eu só gritava 'meu Deus, me ajuda'. Depois, três veículos blindados do Bope avançaram para socorrer a nossa equipe de reportagem e os demais policiais que ficaram encurralados. Um momento muito difícil. Mais de 20 anos de imprensa, eu nunca vivenciei uma cena de guerra como essa", concluiu.

Segundo a Polícia Militar, a operação visava diminuir os roubos de veículos e de cargas nos acessos à região, além de prender criminosos envolvidos nas chamadas 'guerras de facção' em alguns pontos da cidade. 

Segundo a corporação, os suspeitos também atearam fogo em barricadas e em objetos para dificultar o avanço das equipes. Não houve registro de presos nem de feridos. O policiamento foi reforçado nas comunidades.

A operação desta terça-feira (28) foi realizada por policiais do 16° BPM (Olaria) e do 41° BPM (Irajá), com o apoio do Núcleo de Apoio às Operações Especiais (Naoe), do Comando de Operações Especiais (COE) e do 3º BPM (Méier).

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