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Arraiá BNews: Em tradicional noite de São João público lota Pelourinho

Paulo M. Azevêdo/ BNews
O Pelourinho carrega a magia da tradição junina e segue atraindo multidões, como a que pôde ser vista na noite deste domingo (23), véspera de São João  |   Bnews - Divulgação Paulo M. Azevêdo/ BNews


Ruas de paralelepípedo, casas antigas, fogueira, show na praça-pertinho da igreja, pipoca e milho sendo vendido na rua, todos desfilando com trajes juninos; xadrex, chapéu de palha e as meninas de "bota, blusa amarrada e cabelo solto de prancha". Se tudo isso te lembra o interior, está certo, mas se te lembra o Pelourinho, você também acertou. O Centro Histórico de Salvador carrega a magia da tradição junina e segue atraindo multidões, como a que pôde ser vista na noite deste domingo (23), véspera de São João.

Quem optou por assistir o show do palco principal, que fica na Largo do Pelourinho, passou por apertos, já que foi o maior público registrado desde que os fetejos começaram, na sexta-feira (21), mas nada que tirasse o bom humor de baianos e turistas, pelo menos foi o que a reportagem do BNews pôde averiguar.

"Tá muito melhor que no Carnaval, com muito mais segurança. eu nunca tinha vindo tantos dias e estou gostando muito. Achei tudo muito organizado, o Estado está de parabéns, porque pe ele que organiza grande parte do Pelourinho, né?", disse Eliane Garcia, paulista, que já mora ha 13 anos em Salvador. Após sair do palco principal, onde ela diz que fica junto a "velha guarda do forró", irá dar um pulo na Praça do Reggae, para continuar curtindo.

Quem também preferiu o Pelourinho foi Daniela Ribeiro, soteropolitana, que já é frequentadora do São João do Centro Histórico. Ao BNews, ela contou que este domingo foi a primeira vez que foi a festa neste ano, e pretende curtir com as amigas, assistir ao show da banda Falamansa e talvez até amanhecer o dia por lá. Questionada se iria depois ou nos demais dias curtir em outro local, Daniela foi enfática. "Não, só aqui. Só aqui", garantiu.

Comércio

Enquanto para o público não há do que reclamar, os comerciantes dizem não estar faturando. Esse é o caso de Simone Araújo: [A festa está ]bem organizada. Gosto muito da festa aqui, mas a venda não está boa (...) Tem muita gente, mas o movimento tá fraco", disse ela, que está vendendo bebidas no local, desde a quinta-feira (20).

Já para Ricardo Carvalho, que está vendendo churrasquinho, também desde o início dos festejos, as vendas estão "dando para pagar as contas", com uma saída entre 40 e 50 espetinhos por dia. "A festa está boa, dando pra aproveitar e trabalhar", disse, alegre o ambulante.

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