Economia & Mercado

Mercado de intercâmbio brasileiro ganha o mundo e cresce no primeiro semestre; confira quanto e por que

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Verônica Macedo

por Verônica Macedo

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Publicado em 06/06/2024, às 09h15 - Atualizado às 09h17



O intercâmbio educacional para os Estados Unidos está em ascensão, com um aumento significativo de 7,6% no número de estudantes internacionais escolhendo o país como destino, segundo dados do "Open Doors Report on International Educational Exchange" divulgado pelo Institute of International Education.

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No cenário da educação brasileira, as escolas estão adotando cada vez mais programas de intercâmbio internacional como uma forma de enriquecer a experiência educacional de seus alunos. Essas iniciativas proporcionam não apenas a oportunidade de aprender em um ambiente internacional, mas também de mergulhar em novas culturas, expandir horizontes e desenvolver habilidades de comunicação e adaptabilidade.

Entre 2022 e 2023, um total de 16.025 mil brasileiros embarcaram em experiências de intercâmbio nos Estados Unidos, solidificando o Brasil como o oitavo país que mais envia estudantes para esse destino. 

O levantamento também revelou que aproximadamente 49% dos intercambistas brasileiros escolheram os Estados Unidos com o objetivo de cursar a graduação e pós-graduação. Esse dado ressalta a reputação das instituições de ensino superior americanas e a busca por uma formação acadêmica internacionalmente reconhecida.

"O intercâmbio educacional é uma porta de entrada para o desenvolvimento pessoal e profissional dos estudantes brasileiros", afirma Philip Murdoch, CEO da Legacy School. "Os Estados Unidos da América oferecem uma variedade de oportunidades acadêmicas, culturais e de networking que enriquecem a experiência dos intercambistas e os preparam para os desafios do mercado global", continua.

Para Philip, o intercâmbio desempenha um papel crucial tanto na escolha da profissão quanto no sucesso profissional de um indivíduo. "Nossos alunos voltam não apenas com um conhecimento aprofundado do idioma e da cultura do país de acolhimento, mas também com uma perspectiva mais ampla do mundo e uma maior confiança em si mesmos." 

Ele ressalta ainda, que o aluno tem a possibilidade de participar do programa de intercâmbio anualmente, e que essa experiência vai além de aprender e viver o segundo idioma. "Os alunos têm a oportunidade de participar de projetos de voluntariado, conhecer as principais universidades americanas, e em especial, realizar atividades culturais durante sua estadia no exterior." 

Segundo especialistas do setor de imigração, a maior dificuldade do jovem estudante é não conhecer a cultura americana, não aprofundar costumes, regras e burocracias, que podem afetar e prejudicar sua estadia. 

Philip acredita que o intercâmbio funciona como um treinamento imersivo e determinante para todos aqueles que desejam e almejam estudar e trabalhar em outro país. ""Além disso, diferenças sutis nas normas sociais e expectativas acadêmicas também podem representar desafios significativos. Por exemplo, a abordagem pedagógica, as interações em sala de aula e até mesmo as práticas de estudo podem variar consideravelmente em comparação com o sistema educacional do país de origem do estudante", exemplifica.

À medida que mais escolas adotam essas iniciativas de intercâmbio, é evidente que estão investindo no futuro de seus alunos, preparando-os para se tornarem cidadãos globais competentes e conscientes. Com uma ênfase crescente na internacionalização da educação, o intercâmbio internacional está se tornando uma parte essencial do currículo escolar brasileiro, proporcionando oportunidades únicas de crescimento pessoal e acadêmico para os alunos de hoje e líderes de amanhã.

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