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Investigada por participar de fraude bilionária, ex-diretora da Americanas chega a São Paulo

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Ex-executiva da Americanas desembarca em São Paulo após se entregar às autoridades portuguesas  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Instagram
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

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Publicado em 01/07/2024, às 09h02 - Atualizado às 09h14



A ex-diretora da Americanas Anna Christina Ramos Saicalli chegou ao Brasil, mais especificamente em São Paulo, na manhã desta segunda – feira (1º), após se entregar às autoridades portuguesas em Lisboa. Ela é investigada por participar de um esquema de fraude que causou um rombo financeiro de mais de R$ 20 bilhões na gigante varejista.

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A notícia publicada em reportagem de o jornal O Globo lembra que a ex-executiva da companhia, agora em crise, havia deixado o país no dia 15 de junho, quando viajou para Lisboa, em Portugal.

“Com uma hora de atraso, o voo dela pousou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, por volta das 6h30. A executiva foi conduzida para fora da aeronave acompanhada por membros da Polícia Federal (PF). Só depois disso, os demais passageiros puderam desembarcar, segundo pessoas do mesmo voo ouvidas pelo GLOBO. No país, ela terá que entregar o passaporte à PF. Ao chegar ao Terminal 3 de Guarulhos, destinado aos voos internacionais, Anna foi encaminhada para Delegacia Especial do Aeroporto Internacional de São Paulo da PF, dentro do aeroporto. Ela deixou o local perto das 7h50 por uma saída lateral exclusiva da Polícia Federal, sem contato com os demais passageiros e sem falar com os jornalistas”, diz a matéria.

Vale lembrar que Saicalli foi inclusa na relação da Interpol, como um dos principais alvos da Operação Disclosure, deflagrada na última quinta-feira, direcionada a diretores da Americanas, que são suspeitos de participar do esquema fraudulento.

Ainda segundo a reportagem de O Globo, “Saicalli está proibida de deixar o país enquanto correrem as investigações, segundo decisão do juiz Marcio Muniz da Silva Carvalho, da 10ª  Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. O magistrado determinou que ela deveria entregar o passaporte à PF assim que chegasse ao Brasil, que executiva não passaria por audiência de custódia e que não seria presa”.

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