Economia & Mercado

CVM aponta irregularidades de cinco ex-executivos das Americanas em investigação de fraude bilionária

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Operação da PF prende ex-presidente e ex-diretora da varejista, deixando outros cinco sob investigação  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 28/06/2024, às 09h48   Cadastrado por Marco Dias



A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) intensifica as investigações sobre o caso das Lojas Americanas. Além de Miguel Gutierrez, ex-presidente da empresa, e Ana Saicali, ex-diretora, que foram presos em operação da Polícia Federal na última quinta-feira (27), outros cinco ex-executivos estão sob investigação por suspeita de uso de informação privilegiada. 

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De acordo com a Folha de São Paulo, segundo levantamento da CVM, realizado em 2023, os ex-executivos venderam ações da Americanas antes da divulgação das "inconsistências contábeis" bilionárias da empresa, em janeiro do ano passado. 

A análise da autarquia indica que as vendas evitaram prejuízos para os ex-dirigentes, levantando indícios de que eles teriam se beneficiado de informações internas confidenciais.

A CVM ainda não concluiu nenhuma das investigações relacionadas à Americanas, mas os dois processos em que houve acusação formulada referem-se à forma como a crise foi divulgada. 

Em um deles, a ex-diretora financeira Camile Loyo Faria aceitou pagar multa de R$ 2,4 milhões para encerrar o processo. Já em outro, propostas de acordo para encerrar investigações contra os ex-executivos Sergio Rial e João Guerra Duarte Neto foram rejeitadas.

A autarquia não se pronunciou sobre a operação da Polícia Federal, mas em nota, afirmou que mantém acordos de cooperação técnica com a corporação e o Ministério Público Federal para "atividades conjuntas, inclusive, no âmbito do compartilhamento de informações a respeito de assuntos de interesse comum".

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