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Feira Baiana de Cafés Especiais em Salvador terá segunda edição ainda em 2024

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O objetivo da feira é divulgar e compartilhar conhecimentos sobre a produção, preparo e consumo de cafés especiais  |   Bnews - Divulgação Divulgação
Lucas Pacheco

por Lucas Pacheco

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Publicado em 20/06/2024, às 08h15



A Feira Baiana de Cafés Especiais terá uma segunda edição em 2024, com o tema ‘Consumo, consciência e crescimento do café na Bahia’. A nova edição ocorrerá nos dias 17 e 18 de agosto, na Doca I, no bairro do Comércio, com a promessa de uma imersão no universo dos cafés especiais baianos.

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O evento reúne produtores, torrefadores, proprietários de cafeterias, baristas, entusiastas e consumidores do produto e tem o objetivo de divulgar e compartilhar conhecimentos sobre a produção, preparo e consumo de cafés especiais. 

Brenda Matos, especialista em cafés e uma das organizadoras do evento, revela grande expectativa.

“Quem viveu, viu o quanto foi lindo o nosso movimento. Nosso evento ocorre no 2º semestre e a expectativa é que seja um momento incrível, pois mais uma vez a ideia é fomentar a cena baiana com a segunda bebida mais consumida no mundo”, afirma.  

Quem visitar a feira, também encontrará cafés com torra especial com aroma de frutas, exemplo de agricultura regenerativa e sequestro de carbono.

Torra do café oficial

A Feira Baiana de Cafés Especiais conta ainda com a torra do café oficial do evento Segundo Flávio Camargos, curador responsável, os cafés que serão utilizados já foram selecionados. 

“Um café em uma pegada mais doce, com muito caramelo, um toquezinho de frutas vermelhas e acidez cítrica. Enquanto o outro é um café muito frutado, frutas amarelas que remetem caju, acidez também cítrica, um café muito gostoso, delicioso pra beber de balde nos filtrados”, ressaltou. 

Produtores

Idimar Barreto Paes Filho, produtor de café há 35 anos, há 6 anos começou a produção de cafés especiais em Barra do Choça, interior do estado

“Sou engenheiro agrônomo e, após me aposentar, resolvi mudar meu sistema de produção e me dedicar em tempo integral à produção de cafés especiais. Tenho 80 hectares (ha) de terra, sendo 40% de área de mata nativa preservada, 25 ha de café, composto por cinco variedades de café arábica: catuaí, mundo novo, acauã, bourbon e arara. Não uso agrotóxico, trabalho com produtos naturais e biológicos”, pontua.

Ele também conta como trabalha, ressaltando a agricultura regenerativa.

“Trabalho com lotes de cafés naturais e despolpado. Faço agricultura regenerativa, tenho cafés sombreados com grevilhas, seringueira, aroeira, pimenteira. Vendo basicamente minha produção para cafeterias e torrefações de cafés especiais. Estou desenvolvendo junto com a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, um trabalho visando à quantificação de sequestro de carbono e, posteriormente, a geração de crédito. Minha esposa Ana Cristina é minha parceira em todo o projeto dos cafés especiais”, explica.

Idimar Barreto Paes Filho destaca ainda que os consumidores têm se tornado mais exigentes s buscado cafés especializados e com mais qualidade. 

“Começamos a ver um maior consumo de café de melhor qualidade, as novas gerações têm valorizado muito a bebida e estão cada vez mais exigentes. Então essa oferta tem uma razão, é ditada pelo mercado, que comanda tudo isso e os cafés especiais tornaram-se uma alternativa para o pequeno produtor principalmente”, complementa. 

Primeira edição

A primeira edição da Feira Baiana de Cafés Especiais aconteceu em 2023 e contou com 25 expositores e recorde de público. 

Classificação Indicativa: Livre

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