Polícia

O que diz a defesa do comandante da ação que resultou na morte do menino Joel

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O comandante é um dos réus do júri popular que acontece nesta terça-feira (7)  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 07/05/2024, às 09h07   Redação BNews



O tenente da PM Alexinaldo Santana Souza, um dos réus do caso do menino Joel, foi denunciado pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) por estar à frente da operação policial que resultou na morte do garoto aos 10 anos, no Nordeste de Amaralina, em Salvador.

Antes do início do segundo dia do Júri Popular no Fórum Rui Barbosa, o advogado dele, Vivaldo Amaral disse à imprensa que a defesa "se associa a dor da família". Em uma conversa com o pai do garoto, ele disse que teve a oportunidade de dizer que "estava na condição de advogado de Alexinaldo para que uma injustiça não fosse cometida" e que seu trabalho se restringia à "verdade".

Ainda conforme Amaral, no dia do ocorrido, em agosto de 2010, seu cliente, antes das diligências, se reuniu com sua equipe e orientou os agentes policiais a não entrar na comunidade atirando ou batendo. "Pelo contrário, ele disse que todos entrariam com cautela por ser um local sensível", comentou.

No primeiro dia do júri, o denunciado por ser o responsável pelo disparo que matou o pequeno Joel, o ex-PM Eraldo Menezes de Souza afirmou que não recebeu ordem para atirar e que o tiro foi acidental. O gatilho, segundo ele, foi apertado após um tropeço.

menino joel
Nesta terça-feira (7), é o segundo dia do júri popular (Reprodução/Record Bahia)

Ainda sobre o seu cliente, Vivaldo afirmou que ele fez disparos, mas que todos foram efetuados longe da casa da família do garoto. Joel morreu com um tiro no rosto no momento em que se preparava para dormir.

A família da vítima diz que os agentes negaram socorro à criança. O advogado afirma que Alexinaldo não estava nas proximidades da casa de Joel, mas que quando chegou no local da ocorrência, os familiares já haviam socorrido o menino.

"Quando meu cliente chegou, já não podia fazer mais nada no tocante ao socorro, mas mesmo assim, na condição de comandante da ação, no intuito de solidarizar com a família, ele foi até o hospital para que pudesse ajudar de qualquer forma, dentro das suas competências", completou Amaral.

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