Política

Há um mês preso, Chiquinho Brazão gera alto custo aos cofres públicos; veja detalhes

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
O deputado é apontado como um dos mandantes da morte de Marielle Franco  |   Bnews - Divulgação Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 30/04/2024, às 13h32



Mesmo preso há um mês por um suposto envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco, o deputado Chiquinho Brazão segue sendo pago pela Câmara dos Deputados com salário e demais benefícios do mandato, como a verba para remuneração do gabinete.

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De acordo com a folha de pagamento da Casa no mês de abril, divulgada na última segunda-feira (29), o mandato de Brazão já custou R$ 169.469,36 ao longo desse período em que está preso. Ele recebe um salário bruto de R$ 44.008,52, que, com descontos como imposto de renda e da contribuição previdenciária, cai para R$ 24.099,58.

Além disso, foram pagos  R$ 125.460,84 aos 25 servidores comissionados do gabinete de Brazão durante este período. 

Os valores gastos com o pagamento do salário do deputado e dos funcionários de seu gabinete foram feitos com dinheiro público, proveniente do orçamento da Câmara dos Deputados.

"Enquanto o deputado estiver no exercício do mandato, são mantidas as prerrogativas parlamentares. O gabinete continua em funcionamento, custeado pela verba de gabinete, e o parlamentar mantém o subsídio", justifica a Casa Legislativa. 

"Suspender as prerrogativas de parlamentar preso em flagrante, mas no exercício do mandato, bem como paralisar o seu gabinete, seria antecipar os efeitos de eventual condenação, o que seria incompatível com o princípio da presunção de inocência, da ampla defesa e do contraditório", acrescenta.

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