Política

CÍNTIA KELLY: De onde vem a força do secretário de Cultura, Bruno Monteiro

BNews
Veja também: qual será o acordo entre o prefeito Bruno Reis e o secretário Júnior Magalhães?  |   Bnews - Divulgação BNews
Cíntia Kelly

por Cíntia Kelly

[email protected]

Publicado em 19/04/2024, às 07h00 - Atualizado às 08h34


FacebookTwitterWhatsApp

De onde vem a força do secretário de Cultura, Bruno Monteiro

A vice-presidente do PT, Luciana Mandelli, demitida do IPAC, foi responsável por apresentar Bruno Monteiro ao senador Jaques Wagner, de quem foi assessor de imprensa até janeiro do ano passado, quando alçado ao posto de secretário de Cultura.

Ao demitir Mandelli, que chegou a presidir o PT baiano, a força de Bruno foi questionada. Ela advém de Wagner e da ex-primeira-dama, Fátima Mendonça.

Entretanto, fontes desta colunista, garantem que o jornalista caiu nas graças também do governador Jerônimo Rodrigues, o que acabou por empodera-lo ainda mais.

Fontes disseram, inclusive, se o apoio a Bruno fosse apenas de Wagner, ele já tinha sido defenestrado.

Ele vem sendo criticado desde o início da gestão. A queda, para muitos, seria inevitável. Entretanto, quem demite e admite gosta do trabalho do jornalista, que nos corredores da Secult tem sido chamado de ‘forasteiro gozador’.

Mandelli pediu ajuda a Osni Cardoso

Fontes afirmam que ela tentou derrubar Bruno, que conseguiu reverter o ‘golpe’ dando um contragolpe. Ao sentir que a exoneração estava à caminho, Luciana Mandelli recorreu a autoridades petistas para evitar a exoneração.

Ela pediu ajuda do deputado estadual Osni Cardoso [por ora, secretário de Desenvolvimento Rural], que não conseguiu a manutenção dela no IPAC.

Embora esforçada e competente, Mandelli não amealhou amigos na instituição ao longo de 15 meses. O jeito autoritário e prepotente fizeram com que muitos colaboradores do Ipac comemorassem a saída dela.

Rosemberg Pinto fica com a Funceb

A demissão da produtora cultural, Piti Canela, causou comoção entre os fazedores da cultura baiana. Piti assumiu a Fundação Cultural da Bahia por indicação de Diogo Medrado. Ela sai e entra Sara Prado, nome ligado ao líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, Rosemberg Pinto (PT), que domina os espaços na Secult.

Petistas pensam em não disputar vaga para Câmara Municipal

Faltando menos de seis meses para a eleição municipal, os cálculos dos petistas que vão disputar uma vaga na Câmara Municipal. Tem pré-candidato ameaçando desistir do pleito. Alegam não ter dinheiro e nem uma chapa que possa alavancar as candidaturas. Os mais otimistas acham que o partido fará apenas um assento. Neste caso, o de Marta Rodrigues, irmã do governador Jerônimo Rodrigues.

Um átimo de esperança

A última esperança dos pré-candidatos a vereador é que o vice de Geraldo Jr (MDB) seja do PT.

Quem tem demonstrado disposição para assumir o posto de vice é o ex-vereador Moisés Rocha. Ele conversou com a presidente do PT Salvador, Cema Mosil, na segunda. Ontem foi a vez do presidente estadual da legenda, Éden Valadares, receber Moises para dialogar sobre a eleição. A conversa foi boa.

A questão é que uma parte do PT não quer Moisés. Alegam que quando prefeito, ACM Neto recebeu o petistaalgumas vezes na prefeitura. Por causa disso e do apoio dele a projetos oriundos do Executivo, o PT chegou a cogitar expulsá-lo.

Moisés Rocha explica conversa com ACM Neto

Em conversa com esta coluna, Moisés defende-se. Diz que às vezes que conversou com ACM Neto o fez por ser líder da bancada de oposição. “Eu só tive conversa enquanto líder de bancada [de oposição]. Não fiz acordo, tive conversas de interesse da sociedade, sobre temas que não feriam meus posicionamentos”, disse Moisés, alegando que as conversas sempre ocorreram na presença de outras pessoas.

Acordo entre Bruno Reis e Júnior Magalhães

As pedras da Praça Municipal querem saber se houve acordo entre o prefeito Bruno Reis e o secretário de Promoção Social, Júnior Magalhães. E se houve, qual seria este acordo. Explico. A mãe dele, ex- prefeita de Candeias, Tonha Magalhães, aderiu ao grupo do governador Jerônimo Rodrigues ao se filiar ao Avante.

Logo que a articulação foi feita, muito se especulava sobre uma possível demissão de Júnior. O que não aconteceu. Mas não foi apenas isso.

Tem um monte de servidor de Candeias na Sempre. Isso não é praxe. Na política, o usual é tirar todos como uma retaliação ao movimento feito por, até outro dia, aliada do grupo. Estranho. Muito estranho.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp