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"Não consigo tirar da cabeça": Pai de Henry comenta abuso sexual supostamente cometido por Monique e Jairinho

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Polícia não chegou a investigar abuso sexual que criança poderia ter sofrido  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais

Publicado em 04/05/2024, às 19h41   Cadastrado por Sanny Santana



O engenheiro Leniel Borel, de 40 anos, pai do menino Henry Borel, fez uma carta aberta ao filho, que faria 8 anos neste dábado (4), se estivesse vivo. No texto, o homem fala do nascimento da sua filha Valentina e denuncia que a criança tenha sofrido abusos sexuais por parte da mãe, Monique Medeiros, e do padrasto, o ex-vereador Jairinho.

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"Não consigo tirar da cabeça a ideia de que as marcas em seu bumbum foram causadas pelos abusos cometidos por esses dois monstros", lamenta o pai na carta, divulgada pelo O GLOBO.

A polícia do Rio de Janeiro nunca chegou a investigar os supostos abusos sexuais sofridos por Henry, apesar de haver uma foto em que o menino apresenta uma assadura nas partes internas das nádegas. A defesa de Jairinho nega que o garoto tenha sofrido violência sexual enquanto estava com eles.

A defesa de Jairinho e de Monique reagiram à carta. O defensor de Monique, o advogado Hugo Novais, se disse surpreso e afirmou que Henry teve "a melhor mãe que poderia". "Uma pessoa zelosa e com enorme espírito de cuidado. Por isso, nós repudiamos veementemente tais acusações", destacou em nota divulgada.

Já o advogado do ex-vereador, Claudio Dalledone, acusou o pai de Henry de querer tirar vantagens políticas da morte do filho. "A carta feita por Leniel Borel representa grande avanço para a defesa, não existindo mais no que se apegar, inova de maneira caluniosa que o pequeno Henry Borel, além de ter falecido de forma trágica, foi abusado sexualmente", afrmou.

A defesa ainda diz que o homem está em "desespero". "Um indivíduo que levantou voo e não consegue aterrissar", declarou o advogado em nota.

Henry foi morto no dia 8 de março de 2021. Um laudo do IML apontou que o menino tinha lesões no crânio, ferimentos internos e hematomas nos membros superiores, indicando que a criança teve uma morte violenta. Jairinho e Monique são réus e aguardam julgamento pela morte do menino.

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